Quem Somos
Somos asas,
Que voam para o céu…
De alma no peito
E coração nas mãos.
Sabendo apenas que vamos…
Que em imaginadas asas voamos.
Procurando aquele ilusivo lugar de onde partimos,
Algures no zénite do nosso ponto de chegada.
Foi-nos permitido viver no ontem,
Com um olhar pensativo no amanhã…
Tendo sido todavia nos sonhos do agora
Que a nossa esperança nunca se tornou vã.
Tornámo-nos aquele grito de confiança...
Ou pelo menos o punho erguido da perseverança.
Hoje respiramos à superfície da brisa matinal,
Que dá voz à fragrância da saudade…
Moramos no fugaz quebrar das ondas da maré
Ao ritmo do eterno fado que nos assiste.
Talvez tenha sido nossa a eternidade, para partilhar…
Um momento contido em nós, de certo tempo ou um lugar.
- Paulo de Sousa Alcoforado (2008)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
Gostei muito do teu poema.
Chega a ser quase revolucionário:
"Tornámo-nos aquele grito de confiança...
Ou pelo menos o punho erguido da perseverança."
E tem muito amor!
"Talvez tenha sido nossa a eternidade, para partilhar…
Um momento contido em nós, de certo tempo ou um lugar."
Lindo Paulinho :)
Beijo grande
Vera
Greetings from Italy :D
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